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A doença de Parkinson (DP) é uma doença sem causa conhecida, degenerativa e progressiva, e que, portanto, tende a apresentar um agravamento na manifestação de seus sintomas com o passar do tempo. Isso ocorre por que ela causa uma perda gradual de dopamina no cérebro, que é um neurotransmissor responsável pelas sinapses e transmissão de mensagens entre as células nervosas.

Os sintomas da DP são divididos entre motores e não motores.
Sintomas motores: lentidão (também chamada de bradicinesia), desiquilíbrio, rigidez nas articulações e tremores involuntários que costumam se manifestar mais em membros superiores e geralmente mais de um lado do corpo do que no outro.

Sintomas não-motores: desânimo, distúrbios do comportamento do sono, perda do olfato, depressão, constipação e comprometimento cognitivo.
Apesar disso, é possível, com o devido acompanhamento de um neurologista e seguindo suas orientações, conviver com a doença tendo bem estar e qualidade de vida.
O tratamento para a doença de Parkinson consiste no tratamento que diminui os sintomas a partir de medicamentos que repõe parte da dopamina perdida.
É importante destacar que a doença de Parkinson costuma ter uma progressão lenta, que varia de pessoa para pessoa. Mas, apesar da variação na intensidade e experiência dos sintomas entre os pacientes, os especialistas classificam a DP a partir de 5 estágios de progressão, conforme a escala de Hoehn e Yahr, que avalia o grau de incapacidade do indivíduo. Os estágios são:

 

1 – Inicial

Nesse estágio inicial a pessoa apresenta sintomas leves que não interferem em sua autonomia para desempenhar tarefas do dia a dia. Nessa fase a pessoa costuma apresentar sintomas motores apenas de um lado do corpo. Além disso, pessoas próximas ao paciente podem notar nele alterações na postura, perda do equilíbrio e perda da expressão facial.

2 – Bilateral

O paciente pode perceber uma dificuldade maior em realizar atividades cotidianas e há uma piora dos sintomas como rigidez e má postura. Os sintomas motores também podem começar a se manifestar em ambos os lados do corpo a partir dessa fase

 

3 – Instabilidade Postural Moderada

Nessa fase, é possível notar um desiquilíbrio e lentidão nos movimentos acentuados, propiciando a ocorrência de quedas e acidentes domésticos. Esse é considerado um estágio intermediário entre as manifestações mais leves e as mais graves da DP. Nele a pessoa ainda pode ser independente, mas vai sentir mais dificuldade para tarefas simples e terá capacidades, como a de andar em linha reta, comprometidas.

 

4 – Instabilidade Postural Grave

A pessoa tem maior dificuldade para ficar em pé e tem suas ações mais limitadas, assim como sua capacidade de viver sozinha.

 

5 – Locomoção dependente

Nesse estágio a pessoa já está mais debilitada e requer o uso de cadeira de rodas, podendo também ficar acamada. O paciente precisa de cuidados de enfermagem e além dos sintomas motores pode apresentar delírios e alucinações.
O paciente que fazer um acompanhamento adequado, seguindo as terapias propostas pelo neurologista, adicionalmente há bons hábitos, tem muito menos chances de passar por todos esses estágios citados. O exercício físico regular é uma das práticas que ajudam a prevenir e que podem ser agregadas de forma complementar ao tratamento, pois melhora os sintomas da Doença de Parkinson e ajuda a retardar a incapacidade que a doença pode provocar.
Atualmente não há formas concretas de se prevenir, mas estar atento aos sintomas e fazer consultas regulares ao médico especialista é uma forma de contribuir para o diagnóstico precoce, que também beneficia muito o tratamento.

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